Situação na RDC preocupa Dos Santos



Situação na RDC preocupa Dos Santos
O Presidente da República, José Eduardo dos Santos, considerou esta sexta-feira, em Luanda, preocupante a evolução da situação de instabilidade política e militar que continua a afectar as repúblicas Democrática do Congo e Centro Africana, assim como a região dos Grandes Lagos.

O estadista angolano fez esta consideração quando discursava na abertura do Cimeira Tripartida (Angola, África do Sul e República Democrática do Congo (RDC), que visa a concertação de pontos de vista tendentes a encontrar mecanismos que permitam a pacificação da RDC e o reforço da cooperação política e económica.

“Essa instabilidade põe em causa não só a soberania e a integridade territorial destes países, mas afecta-nos a todos também, ameaçando a paz e a segurança de toda a região, que são as bases indispensáveis para o desenvolvimento económico e social e para o processo de integração dos nossos países nos vários bloco sub-regionais, como o dos Grandes Lagos, a SADC e a CEEAC”, disse.

Segundo José Eduardo dos Santos, a conclusão a que se chega, ao analisar as causas da instabilidade e das manifestações de insatisfação que ocorrem na região e em outras partes do mundo é que a garantia da paz social é a construção de uma sociedade inclusiva e de bem-estar em que os governos permitem a liberdade de expressão, de criação e de acção nos marcos da Lei e promovem a democracia participativa.

O Chefe de Estado angolano aponta ainda como factores que propiciam a estabilidade o diálogo regular com os parceiros sociais e as diversas associações representativas da sociedade civil para assegurar a participação dos cidadãos na resolução dos problemas nacionais.

“Neste nosso encontro vamos verificar o grau de implementação do Acordo Quadro para a paz, segurança e cooperação para a RDA e região, e acordar as medidas pertinentes para ajudar a acelerar o fim do conflito nesse país”, asseverou.

Para além das grandes infra-estruturas, que cada um dos nossos países possui e que podem ser postas, de forma construtiva e mutuamente vantajosas a disposição dos nossos países, vamos também explorar novas formas de cooperação nos vários domínios em que cada um de nós pode complementar os interesses e necessidades do outro, disse o estadista.

Segundo José Eduardo dos Santos, dessa forma se potencia e se dá corpo “a nossa parceria estratégica e se consolidam as nossas já excelentes relações no domínio político, diplomático, económico social e cultural”, concluiu
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