Kidiaba desapareceu do estágio em Portugal

Chama-se Kidiaba, tem 17 anos de idade, é guarda-redes do 1.º de Agosto, tem origem congolesa, estava incluído na comitiva do clube que realizou um estágio em Portugal, de onde desapareceu no dia 30 (sexta-feira), antes do almoço, deixando no quarto do hotel, junto à roupa, o seu passaporte de serviço, documento que dispensa vistos e apenas é emitido para quem representa o Estado angolano, independentemente da respectiva profissão.

Foi avançado ao nosso jornal que o jogador, no referido dia, minutos antes de a comitiva se reunir para o almoço, disse a um responsável do clube que ia ao ginásio (fica em frente ao hotel), ter com Fissy, na altura a trabalhar com o preparador físico na recuperação de uma lesão. Foi a última vez que Kidiaba foi visto entre os militares. Entretanto, nunca respondeu às mensagens que lhe foram enviadas pelos companheiros de equipa.

Após uma primeira procura sem resultados positivos, foi decidido comunicar o desaparecimento do jovem jogador às autoridades policiais portuguesas e, imediatamente, foram efectuadas as diligências que estas situações requerem, mas, até agora, as mesmas não deram resultados, reforçando-se a ideia de que Kidiaba poderá não ter agido sozinho, antes deverá ter sido aconselhado por alguém da confiança dele e com significativo poder para o influenciar.

Por conseguinte, admite-se como forte possibilidade que a vertente desportiva esteja na base do desaparecimento de Kidiaba, ou seja, que o jogador terá sido aliciado a fugir com a finalidade de poder ser contratado por um clube europeu, até porque lhe é reconhecida categoria e grande margem de progressão no difícil lugar de guarda-redes. 

A Direcção presidida por Carlos Hendrick está a usar todos os meios ao seu alcance para tentar trazer de volta Kidiaba. Assim, também na defesa dos direitos desportivos, os militares vão recorrer à Federação Angolana de Futebol (FAF) para receber toda a ajuda possível de maneira a impedir que o jovem guarda-redes possa jogar noutro clube. A FAF, por sua vez, deverá, para o efeito, contactar, brevemente, a UEFA e A FIFA.

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