Mariah Carey criticada por cantar para presidente angolano

Mariah Carey está a ser criticada por defensores dos Direitos Humanos por ter atuado para o presidente angolano, José Eduardo dos Santos, a troco de um milhão de dólares (cerca de 730 mil euros).

De acordo com o jornal ‘New York Post’, a cantora norte-americana, de 43 anos, deu um espectáculo de duas horas em Luanda numa gala de angariação de fundos para a Cruz Vermelha angolana.

Segundo informação divulgada pela agência de notícias angolana Angop (Agência Angola Press), esta festa, a que assistiu o presidente angolano e a sua família, permitiu angariar 65 mil dólares (cerca de 47,5 mil euros).


“Maria Carey não parece fartar-se do dinheiro que recebe de ditadores, mais um milhão de dólares desta vez”, declarou Thor Halvorssen, de 37 anos, presidente da Human Rights Foundation, que não poupou críticas à cantora norte-americana.

O ativista referiu-se de forma implicita a outro espetáculo dado pela cantora em 2008 para um dos filhos do ex-líder líbio Muanmar Kadhafi, morto em 2011, após uma rebelião que derrubou o seu regime.

“É um triste espetáculo ver uma artista internacional comprada por um Estado policial impiedoso”, comentou Thor Halvorssen em relação ao espetáculo realizado por Mariah Carey em Luanda, sublinhando que a maioria dos angolanos “vive com menos de dois dólares por dia" (cerca de 1,5 euros).
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